terça-feira, 17 de maio de 2011

Der Spiegel




Engraçado seria,
se o espelho pudesse mostrar o reflexo do nosso interior.
Quantas coisas secretas e inimagináveis veríamos?

Pedra, pau, pó, tempo.
Tudo numa coisa só.

Tudo num turbilhão de emoções.
Tudo num turbilhão de ideias.

E se o espelho mostrasse o nosso interior,
veríamos o lixo e os restos que se hospedam em nós.

Veríamos, então, o tamanho da limpeza necessária.
Veríamos o tanto de coisas inúteis,
e de perdões não dados que gritam baixinho...

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