Eu sou um nada vazio,
um oco escuro,
um buraco negro no espaço.
Não sinto nada.
E não quero nada.
Não espero nada de nada,
e nem de ninguém.
Eu fiz TUDO o que eu pude.
E eu vejo TUDO passar como um filme.
T-U-D-O.
Uma palavra tão pequena,
mas que abriga todas as coisas.
Um inquietação me consome,
e não me deixa em paz.
Persegue os meus passos, todos,
até que eu me canse de correr.
Persegue minhas visões
quando fecho os olhos.
A casca passional e desesperada caiu.
Agora sobrou só a secura de quem muito sofreu,
de quem gritou até explodir,
mas sem ser ouvida.
Sobrou a solidão inevitável.
A dureza de um futuro quase certo.
E como já foi dito por alguém,
não há recomeço,
se antes não houver um fim.
uau hein...
ResponderExcluirvc tem muito talento mocinha (:
Gust.